quinta-feira, 17 de julho de 2008

Arraiá da UFRJ 2008

Ah, as festas juninas. Uma das melhores épocas do ano. Bandeirinhas, comidas típicas, fogueiras, frio, fogos, balões, incêndios, queimaduras de 3º grau... Ah, como são legais as festas juninas. É a nossa típica cultura nacional. Fico feliz que essa tradição ainda seja mantida em até hoje em dia.

A UFRJ também deu sua contribuição pra manter nossa cultura viva e realizou pela 5º vez o Arraiá da UFRJ. No campinho do campus da Praia Vermelha foi feita a festa junina do ano. O CAECO, depois de ter sido excluído da reunião de sorteio das barracas ficou com a de salgados de forno, que foi o que sobrou. Achamos que seria um fracasso absoluto, mas não é que os salgados venderam mais que maconha em boca de fumo? (Nossa, que comparação horrível). No primeiro dia nossos salgados acabaram mais de 3 horas antes da festa acabar, mas no segundo dia, graças aos meus cálculos apurados e ao meu feeling, os salgados duraram até depois do horário programado da festa e ainda assim foram todos vendidos (já que a festa não acabou no horário, assim como no primeiro dia).

Foram 350 salgados no primeiro dia e 650 no dia seguinte, com uma leve inflação sobre o pastelão no sábado.

Mas o que chamou mais atenção na festa foram a chuva e os furtos de sexta-feira. O Michel resolveu o problema dos furtos no sábado trazendo o cadeado da moto dele e prendendo todas as nossas mochilas à barraca, assim nenhum marginal faria o que fizeram com tanta gente no dia anterior. Já com a chuva não tinha o que fazer, o céu caiu e as pessoas invadiram as barracas. Ainda bem que a nossa já tinha fechado nessa hora.

No sábado eu bebi duas caipirinhas. NUNCA imaginei que eu fosse ficar do jeito que eu fiquei. Sóbrio eu tinha tomado cerca de 67 tocos da Vanu, mas bêbado eu acredito que essa conta tenha chegado aos 392. Dizem que tem mulheres que a gente vence pelo cansaço e eu não queria levantar boatos, mas tem roupa da Vanu no meu quarto até agora. Mas que seja, eu já tinha bebido mais do que duas caipirinhas e tinha ficado bêbado, mas não do jeito que eu fiquei na festa junina. Caramba, aquelas caipirinhas estavam muito fortes, ainda bem que meu primo tava na festa senão eu teria acordado domingo à tarde na Central abraçado com uma ratazana.

A pior coisa foi ter acordado bêbado no dia seguinte. Eu realmente não fazia idéia de que isso era possível. Eu só fiquei bem mesmo depois que eu comi metade de um pacote de Passatempo quase na hora do almoço. Logo que eu cheguei em casa eu já pensei: “Isso não é nada legal, melhor eu não deixar isso acontecer de novo”. Bem, agora é esperar pela próxima festa regada pra ver se eu vou deixar acontecer de novo ou não.

E só pra concluir, eu lembro de absolutamente tudo o que eu fiz e falei e não retiro nada, ok?

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Barraco no Palácio

Coisas da UFRJ... Quando os aplicados alunos da EC1 chegaram ao palácio para uma empolgante aula da linguagem gráfica, deram de cara com um corredor cheio de carteiras empilhadas e com a sua sala invadida por elementos de um corpo estranho na Praia Vermelha.

Seguiu-se o seguinte diálogo entre uma aluna da ECO e uma de DT:

-- Não vai ter aula agora aqui?
-- Se teria não vai ter mais!

--------

Passa-se um dia e a cena se repete. Aguardando ansiosamente pelo início da mais tensa das provas, os estudantes procuravam se descontrair em meio à bagunça provocada pelos invasores teatrais. Tocando violão e conversando amigavelmente, todos se divertiam, até que chega uma das bactérias infiltradas dando um leve chilique:

-- Ei! Pssshhh! Coleguinha do violão (Gabriel Medeiros)... Será que dava pra parar aí? Tá atrapalhando o ensaio.

Mas hein? Ela invade a nossa sala e ainda se acha no direito de mandar a gente fazer silêncio na porta da NOSSA sala invadida?

Mas ela não contava com o... Uhm... Digamos mau-humor (ovo virado vai pegar muito mal) do professor Antoun. Avisado de que a sala estava tomada por seres estranhos, o mestre foi tomado de fúria e quebrou o barraco! Chegou porrando a porta da sala, que, vejam que audácia, estava trancada! Mas a segunda porta não estava e foi aí que tudo aconteceu. Antoun já foi logo entrando e quebrando objetos de vidro que estavam encostados na porta.

A sensacional discussão foi assistida por 2 Mauros, 1 Renato e 1 Gustavo, que não fizeram a menor questão de disfarçar que queriam ver o barraco. Antoun falou, falou, falou, reclamou, quase mandou os teatrais enfiarem 60 alunos no orifício anal, mas acabou indo pra sala da ECE mesmo, afinal, perderia muito mais tempo enxotando os folgados e arrumando a sala toda de novo.

Depois disso, fica a reflexão: o que essa gente ainda tá fazendo na Praia Vermelha? Por que tem um curso de EBA na Praia Vermelha? E por que eles não vão logo pro Fundão? Eu é que não vou sentir saudades.